Emoções a flor da pele

             

inveja

Emoções a flor da pele 

 A ciência ainda não encontrou respostas exatas para muitos problemas de saúde humana. No entanto, é impossível desprezar a observação clínica quanto à influência do emocional em algumas doenças. Fatos circunstanciais levam a acreditar que efetivamente, em certas situações, estados emocionais específicos tiveram pelo menos uma estreita relação com a doença.
A conexão corpo-psique deve começar a ser entendida através do conceito de emoção. Há um plano psíquico e outro somático pelo qual podemos perceber qualquer manifestação emocional. Juntos formam uma unidade funcional. Não existe emoção que não seja manifestação fisiológica e psíquica simultaneamente. Toda emoção acompanha-se de alterações do fluxo sangüíneo, alterações elétricas na superfície da pele, mudanças respiratórias, bioquímicas, posturais, que envolvem o corpo em seus diversos sistemas e aparelhos. Ao mesmo tempo apresentam-se como vivência psíquica, que permite a quem as sente reconhecer o que está sentindo; se raiva, medo, tristeza, alegria. Portanto, a pele tem relação estreita com a nossa mente e reflete o que se passa em nosso interior, na medida em que é especialmente sensível às nossas emoções.
É sabido que, fortes emoções podem resultar em náuseas, vômitos, diarréia, desmaios, crises hipertensivas, derrames cerebrais ou infartos do miocárdio. Esses fenômenos são exemplos claros da ligação entre a mente e o corpo,  facilmente observáveis, sugerindo ou mesmo confirmando que mente e corpo funcionam em conjunto.
Embora a medicina ocidental tenha procurado menosprezar a ação da mente sobre o corpo, o “rubor” da pele, em situações de constrangimento ou embaraço, a sensação de frio nas mãos em situação percebida como ameaçadora, a palidez da pele em ocasiões de susto ou o aumento do suor em momentos de tensão sempre indicou haver alguma ligação entre o que ocorria nos pensamentos e o que a pele manifestava. O aparecimento de coceiras sem causa aparente, em fases de maior preocupação, ou mesmo doenças como dermatites, urticárias, alergias, psoríase e pelada, indicam o que pode a mente provocar na pele.
Aproximadamente um terço dos pacientes de clínicas dermatológicas, apresentam alguma forma de patologia psiquiátrica, variando desde transtornos de ansiedade e humor até as várias apresentações de transtornos do espectro obsessivo-compulsivo.
Estudos na área de dermatologia dão conta que 40% dos pacientes que procuram médicos desta especialidade têm algum problema emocional.
Há certas dermatoses que apresentam ligação estreita com estados emocionais, pelo menos numa significativa porcentagem de pessoas. A psoríase é o exemplo mais marcante. Observa-se, com freqüência, que os pacientes com psoríase têm um alto nível de ansiedade. O vitiligo é outra dermatose sobre a qual o estresse exerce importante influência. A dermatite Atópica, um tipo de alergia, que pode aparecer logo aos primeiros meses de vida, também contém um componente emocional intenso. Outras doenças da pele como a dermatite seborréica, a neurodermite, a hiperidrose axilar e palmoplantar, a alopécia areata e, possivelmente, a dermatite artificial (auto-escoriação) e a tricotilomania (arrancamento compulsivo de cabelos e pêlos) onicofagia (roer as unhas) são quadros em que a relação mente-pele é evidente, em maior ou menor grau. O fato de as emoções afetarem a pele não é coincidência, uma vez que depois do cérebro, a pele é o órgão com o maior número de terminações nervosas do corpo, Isso quer dizer que a pele está intimamente ligada ao sistema nervoso central e, conseqüentemente, às emoções.
Esses quadros, que derivam do envolvimento entre a mente e a pele, são designados distúrbios psicodermatológicos. Os distúrbios psicológicos mais comumente envolvidos com dermatoses são: estresse, ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e estresse pós-traumático.
Há tempos cientistas observam uma associação entre stress crônico e danos ao cromossomo. Sabe-se que o stress pode ser o responsável pelo envelhecimento precoce. Entretanto, pouco se sabia sobre como esse processo acontece. Agora, pesquisadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, descobriram um dos mecanismos que ajudam a explicar a relação: a adrenalina, hormônio liberado quando uma pessoa é tomada pela tensão, pode diminuir a quantidade de uma proteína chamada P53, responsável por proteger o genoma.
                                Profa.Dra. Edna Paciência Vietta
                                                 Psicóloga/Psicoterapeuta

Publicado por Profa. Dra. Edna Paciência Vietta / Psicóloga Cognitivo-comportamental / Ribeirão Preto/ Terapia do Esquema/ ATENDIMENTO ONLINE whatsapp 55+ 16 97401 9494

Psicóloga Cognitivo-Comportamental ONLINE / Terapia do Esquema- Profa. Dra. Edna Paciência Vietta - Ribeirão Preto Graduada pela FFCLRP-USP. Atendimento individual e de casal (homo e heterosexual) Transtornos de Ansiedade ( Fobia Social, Transtorno Obssessivo-compulsivo, Pânico, Tricotilomania, Compulsões), TDAH (adulto), Transtorno Bipolar, problemas de ordem emocional e psicossomática Atendimento online pela Plataforma da Doctorália Fone: (16) 97401 9494 edna_vietta@hotmail.com https://ed729.wordpress.com/ http://www.psicomundo.com/directorio/usuarios/ver/id/23 http://www.ed238729.no.comunidades.net/ http://ednavietta.blogspot.com/ http://www.itcbr.com/profissionais/viettaed23729.shtml

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